O NOVO FLÂNEUR
I
O novo flâneur urbanoherdeirodo velho alegorista baudelairianodeambulapelas grandes superfíciesdo consumoonde se exibemda produçãoos ruidosos traços
Aítudo está encenadoe entre a carência e a ofertapersonagens principaisdeste espectáculoo novo flâneurcontemplae depois sucumbeno mercantil mar iluminadoonde cintilaa avidês jamais satisfeitado mais querer
Porque algo sempre faltae o desejotudo dilaceranuma batalhade antemão perdidaem que o sangue-frionão serve p´ra nada
Ana HatherlyItineráriosquasi edições, 2003
esa avidez jamás satisfecha del querer más,
porque siempre falta algo,
y el deseo todo lo dilacera
las ruidosas huellas de la producción
.........
y me hace recordar este poema de Mario Cuenca Sandoval, "Bukowski en los grandes almacenes"
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